Padre Paulo Silva, da cidade de Nova Andradina (MS) disse que a culpa das enchentes no estado sulistas é do próprio povo gaúcho.
Não tem nada mais triste que ouvir um padre pregando intolerância religiosa ao invés de pregar o evangelho.
Neste final de semana, um vídeo acabou viralizando nas redes sociais ao mostrar um padre do Mato Grosso do Sul ressaltando que a culpa das enchentes no estado é do próprio povo gaúcho durante uma missa.
Ele afirmou que a população ter “abraçado a bruxaria e o satanismo” teria sido a causa das enchentes no estado.
Padre Paulo Silva, da cidade de Nova Andradina (MS) disse que a culpa das enchentes no estado sulistas é do próprio povo gaúcho.
Esse Padre do vídeo se chama Paulo Silva, ele é da Paróquia São Vicente de Paulo em Nova Andradina (MS).
Em suas redes sociais, ele diz ser gaúcho e estar comovido com a tragédia do seu estado natal. Mas, ele teceu inúmeros comentários preconceituosos contra religiões de matrizes africanas ao criticar a quantidade de “centros de macumba” em Porto Alegre.
“Sacerdotes desabrigados, o povo desabrigado, uma situação terrível. Mas eu farei um alerta a todos nós. O Rio Grande do Sul, há muito tempo, abraçou a bruxaria e o satanismo”, disse padre Paulo. “Há muito tempo, o meu povo tem se afastado de Deus. Deus não precisa mandar sofrimento para nossa vida porque ele não faz isso, mas nós mesmos às vezes buscamos, na fragilidade humana, coisas ruins para nós.”
O sacerdote afirmou veementemente que o povo gaúcho “é o mais ateu” do Brasil e culpou religiões como umbanda e candomblé pela tragédia. “O secularismo chegou no Rio Grande do Sul, é o estado mais ateu da Federação. Existem mais centros de macumba na cidade de Porto Alegre do que no Estado da Bahia inteiro”, reforçou padre Paulo.
O padre que aparece no vídeo é Paulo Silva, da Paróquia São Vicente de Paulo em Nova Andradina (MS).
Nas redes sociais, ele diz ser gaúcho e estar comovido com a tragédia do seu estado natal. O sacerdote também faz comentários preconceituosos contra religiões de matrizes africanas ao criticar a quantidade de “centros de macumba” em Porto Alegre.