No último sábado (3), um ataque violento em Douradina, Mato Grosso do Sul, deixou pelo menos dez indígenas Guarani e Kaiowá feridos, dois deles em estado grave. Segundo o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), jagunços fortemente armados invadiram o território indígena, disparando munição letal e balas de borracha.

Aviso e Retirada da Força Nacional
Antes do ataque, um agente da Força Nacional de Segurança Pública teria alertado os indígenas sobre o iminente confronto, aconselhando-os a deixar o local. No momento do ataque, a Força Nacional não estava presente, apesar de monitorar a área desde julho devido ao risco de conflitos.

Resposta das Autoridades
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) afirmou que o conflito ocorreu dentro da Terra Indígena Lagoa Panambi e que a situação já está sob controle. A Força Nacional foi acionada para conter os ânimos entre indígenas e agricultores, e a situação foi controlada com cada grupo permanecendo em seus acampamentos.

Intervenção da Força Nacional
Desde o incidente, a Força Nacional intensificou sua presença na região, apoiando o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e o Ministério Público Federal (MPF) na mediação dos conflitos. O efetivo da Força Nacional será aumentado com reforços de outros estados para garantir a segurança dos indígenas.

Estado de Saúde dos Feridos
Dois indígenas permanecem em estado grave, um com um tiro na cabeça e outro com um tiro no pescoço. Outros seis feridos foram encaminhados ao Hospital da Vida, em Dourados. A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) providenciou atendimento emergencial com duas ambulâncias de terapia intensiva.

Reação das Organizações Indígenas
O CIMI e outras organizações de defesa dos direitos indígenas condenaram o ataque e exigiram ações mais efetivas das autoridades para proteger as comunidades indígenas. Vídeos do ataque foram compartilhados nas redes sociais, aumentando a pressão sobre o governo.

Medidas de Segurança
O Ministério da Justiça destacou que a Força Nacional está trabalhando para garantir a segurança dos indígenas, respeitando suas culturas e evitando violações dos direitos humanos. A presença da Força Nacional na região será mantida e reforçada conforme necessário.

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