Carlos Eduardo Rosalba Padilha analisa os impactos da IA e do Data Analytics na perícia contábil.

O uso de Data Analytics e Inteligência Artificial (IA) vem transformando diferentes áreas profissionais, incluindo o campo da perícia. O especialista Carlos Eduardo Rosalba Padilha explica que essas tecnologias oferecem novas possibilidades de análise, maior precisão e rapidez nos resultados. No entanto, também levantam dúvidas sobre riscos, limitações e o papel do perito diante da automação crescente.

O que Data Analytics e IA representam para a perícia moderna?

Data Analytics é a prática de analisar grandes volumes de dados para identificar padrões, prever cenários e embasar decisões. Já a IA, por meio de algoritmos e aprendizado de máquina, consegue automatizar tarefas e gerar insights complexos em tempo real. De acordo com Carlos Eduardo Rosalba Padilha, essas ferramentas ampliam a capacidade do perito, oferecendo análises detalhadas que seriam impossíveis de realizar manualmente. 

A tecnologia, nesse sentido, atua como um recurso de apoio valioso. O emprego dessas soluções na profissão pericial pode trazer vantagens significativas:

  • Agilidade: redução do tempo necessário para análises de grande volume de dados.

  • Precisão: menor margem de erro humano em cálculos complexos.

  • Eficiência: automação de processos repetitivos, liberando o perito para tarefas estratégicas.

  • Ampla cobertura: possibilidade de cruzar informações de diferentes fontes com rapidez.

Essas vantagens não substituem a experiência do perito, mas potencializam sua atuação.

Quais são os riscos de confiar excessivamente em Data Analytics e IA?

Apesar dos benefícios, o uso de Data Analytics e IA na perícia exige cautela. Dependência excessiva pode gerar problemas sérios:

  • Falsos positivos: erros nos algoritmos podem comprometer resultados.

  • Viés nos dados: informações mal estruturadas podem distorcer análises.

  • Risco ético: decisões automatizadas sem revisão humana podem levar a interpretações incorretas.

  • Vulnerabilidades de segurança: sistemas digitais estão sujeitos a invasões e manipulações.

Veja com Carlos Eduardo Rosalba Padilha os riscos e benefícios do uso de tecnologia avançada na perícia.

Veja com Carlos Eduardo Rosalba Padilha os riscos e benefícios do uso de tecnologia avançada na perícia.

Segundo Carlos Eduardo Rosalba Padilha, a perícia não deve ser delegada totalmente às máquinas. A validação crítica do perito continua sendo essencial para garantir a confiabilidade das conclusões. O equilíbrio está em tratar Data Analytics e IA como aliados, não como substitutos. O perito deve utilizar essas ferramentas para ampliar sua capacidade investigativa, mas sempre aplicando sua experiência e julgamento humano no processo.

Quais habilidades o perito deve desenvolver na era digital?

Com a presença cada vez maior da tecnologia, o perito precisa se adaptar. Algumas competências se tornam fundamentais:

  • Conhecimento técnico em Data Analytics: saber interpretar relatórios e métricas.

  • Compreensão de IA e algoritmos: entender limitações e potencialidades.

  • Pensamento crítico: avaliar resultados com base em contexto e experiência.

  • Atualização contínua: acompanhar inovações e boas práticas do setor.

Como ressalta Carlos Eduardo Rosalba Padilha, a profissão pericial do futuro exige integração entre conhecimento jurídico, técnico e digital, criando um perfil profissional mais completo.

Data Analytics e IA são uma ameaça para a profissão pericial?

Embora exista receio de substituição, a realidade mostra que Data Analytics e IA não eliminam a necessidade do perito. Pelo contrário, fortalecem sua relevância ao permitir análises mais robustas. A tecnologia não substitui a capacidade de julgamento humano, a experiência acumulada e o senso crítico, que continuam indispensáveis no processo pericial. Portanto, a verdadeira ameaça não está na tecnologia, mas na falta de preparo para utilizá-la corretamente.

Em suma, o impacto de Data Analytics e IA na perícia é inegável: ferramentas poderosas que aceleram processos, aumentam a precisão e ampliam as possibilidades de investigação. No entanto, seu uso deve ser acompanhado de cautela, responsabilidade e supervisão crítica. Para o especialista Carlos Padilha, a chave para o futuro da profissão está em integrar tecnologia e expertise humana. Assim, a perícia se torna mais eficiente, sem abdicar da confiabilidade e da ética que sustentam sua credibilidade.

Autor: Staux Umeran 

 

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