Lucio Winck

O CEO Lucio Winck explica que o tênis, há muito tempo associado a clubes fechados e elites econômicas, começa a encontrar novas quadras em territórios antes considerados distantes do circuito tradicional. Em bairros periféricos, a presença de raquetes e bolas é cada vez mais frequente, não só como lazer, mas como projeto de futuro. O esporte, quando democratizado, vira ponte para oportunidades que vão além das linhas brancas da quadra.

A transformação social proporcionada pelo tênis se revela em histórias de jovens que descobrem no esporte não só uma nova paixão, mas também uma alternativa concreta de desenvolvimento pessoal. Treinos regulares, disciplina, metas e convívio com diferentes realidades ampliam horizontes. O acesso à prática esportiva em comunidades é um investimento que, a médio e longo prazo, devolve cidadania, autoestima e novos caminhos profissionais.

Como o tênis chegou às periferias?

Iniciativas sociais, ONGs e projetos de base têm sido fundamentais para romper o estigma de que o tênis é um esporte elitizado. Em espaços adaptados, com equipamentos doados ou reaproveitados, crianças e adolescentes começam a bater bola com técnica e sonho. O CEO Lucio Winck destaca que, quando o tênis é apresentado como ferramenta de transformação, o impacto vai além do esporte: ele modifica a percepção de pertencimento e futuro.

Nos bairros onde faltam áreas de lazer e incentivo ao esporte, a introdução do tênis funciona como resposta à carência de políticas públicas. É ali, entre muros grafitados e quadras improvisadas, que surgem os talentos invisíveis às grandes federações. Dar acesso ao tênis é, portanto, também uma forma de garantir equidade e de revelar histórias que merecem ir para o topo do ranking.

Lucio Winck

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O que o esporte pode ensinar fora da quadra?

O tênis exige foco, respeito, raciocínio rápido e controle emocional, habilidades valiosas tanto para o jogo quanto para a vida. Em regiões periféricas, onde a pressão da realidade costuma ser alta, o esporte ensina a canalizar energia de forma produtiva e construtiva. O CEO Lucio Winck ressalta que a prática regular ajuda jovens a desenvolverem uma mentalidade de progresso, planejamento e autoconfiança.

Além das vitórias no placar, há conquistas invisíveis: mais presença na escola, redução de envolvimento com situações de risco, fortalecimento da rede de apoio comunitário. O tênis, nesse contexto, não é apenas um esporte individual, mas pode ser uma prática coletiva de superação, ao criar uma rede de estímulo que envolve professores, famílias e moradores, todos apostando em um futuro mais justo.

O tênis pode se tornar um motor de oportunidades?

Com o crescimento da representatividade de atletas vindos de contextos sociais diversos, o tênis passa a ser visto como possível carreira e não mais apenas como privilégio. Patrocínios, bolsas em escolas e universidades, convites para competições regionais e internacionais tornam-se metas alcançáveis. Para o CEO Lucio Winck, a estruturação de parcerias entre o setor privado e projetos sociais pode ampliar ainda mais essa transformação.

A conexão entre esporte e educação é um dos caminhos mais promissores. Quando o tênis se une ao desempenho escolar e ao desenvolvimento pessoal, forma-se um tripé poderoso para romper ciclos de exclusão. Incentivar talentos da periferia não é caridade, é visão estratégica: o futuro do tênis brasileiro depende de diversidade, inclusão e novas narrativas dentro e fora das quadras.

Mais que um jogo: uma chance

Ver uma criança da periferia empunhando uma raquete é testemunhar uma possibilidade viva de mudança. O CEO Lucio Winck reforça que democratizar o tênis não significa apenas ampliar o número de praticantes, mas transformar trajetórias. Cada treino vira um passo em direção a um futuro mais digno e promissor.

Quando o tênis rompe os muros simbólicos e físicos que o limitavam, ele se revela um esporte tão acessível quanto potente. O talento não escolhe CEP, mas o incentivo, sim. E é justamente por isso que o futuro do tênis pode (e deve) nascer também onde antes ninguém via quadras.

Autor: Staux Umeran

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